– Recebi uma mensagem de uma guria que está procurando moradores do Copan com tatuagem pra um projeto, posso passar seu nome ?!
– 5 anos de Copan, 11 tatuagens, acho que tô no perfil. Mas o que é ?
– Não sei.
Acabei desencanando, estava envolta em outras ideias, outros projetos e algum tempo passou.
Depois de um certo tempo, o artista, Marcos Schmidt, que também é morador do Copan, entrou em contato. Marcamos uma “visita entrevista” na minha casa, mas que nunca dava certo. Ora eu estava ocupada, ora ele viajando, ora todo mundo sem horário. Demorou um pouco.
A ideia era fazer um paralelo entre a minha casa, o fato de ter escolhido o Copan, e minhas tatuagens. Coisa rápida. Conversamos, e enquanto isso, ele ia fazendo umas fotos. Sem pose, nem nada. Tudo muito natural. O resultado final seria uma tela, e um texto com tudo o que o artista absorveu da personalidade e história de cada um. E ficou incrível.
Achei incrível participar desse projeto, porque são assuntos que fazem MUITO parte da minha vida. Minhas tatuagens tem histórias, marcam passagens da minha vida e personalidade. E morar no Copan, nem preciso dizer que é puro amor por aquele lugar.
O tempo passou voando, o quadro ficou pronto e a vernissage aconteceu na última sexta-feira, dia 10 de maio. A exposição vai até dia 01 de junho. Dêem uma passada lá pra conhecer um pouco da história de alguns moradores do Copan (algumas interessantíssimas e inusitadas) e suas tatuagens.
“A Pele que Habito”
10 de maio a 01 de junho
Soul Tattoo Art e Café
Rua Oscar Freire, 2203 – Pinheiros
(11) 3063-3435
Seg – Sex: 11:00h as 20:00h
Sáb: 11:00h – 18:00h
Ah…que pena que só fiquei sabendo hoje dessa vernissage. Merece bis!